Busca no site

Youtube Facebook Twitter Flickr Picasa Blog - Dep. Eliseu Padilha Blog - Poucos Fazem Tanto Blog - Imagens Blog - Ministro Eliseu Padilha

Presidente da FUG <<voltar
Eliseu Padilha diz que FUG prepara quadros para nova realidade nacional

Quarta-feira, 01 de dezembro de 2010  

Presidente da Fundação Ulysses Guimarães Nacional, Eliseu Padilha
O presidente da Fundação Ulysses Guimarães Nacional, Eliseu Padilha (RS), comemora os três anos de funcionamento do EAD (Ensino à Distância) em todo o Brasil, ressaltando a importância da conquista de 200 mil alunos certificados pelos cursos de Formação Política, oferecidos pela instituição.


Em sua entrevista ao Politizar, informe editado pela Fundação, Padilha explicou que o objetivo dos cursos da FUG é preparar quadros “para uma nova realidade nacional”, de forma que o PMDB volte a ter “uma clara definição ideológica”.


Por que o PMDB decidiu criar cursos de formação política?


Com a globalização da economia, na década de 80, nós tivemos, de parte dos partidos políticos, especialmente dos países em desenvolvimento, uma mistura de posições que antes eram definidas claramente sob o ponto de vista ideológico, como sendo posições progressistas e posições conservadoras. A globalização da economia fez com que nós tivéssemos, também na América, o fenômeno que aconteceu na Europa. Os chamados direitos sociais foram reduzidos em nome da reengenharia da produção.


Isto fez com que nós tivéssemos, nos partidos, uma flexibilização em torno dos seus critérios de posicionamento diante da realidade socioeconômica dos países. E tivemos uma mistura no Brasil que seria muito difícil, e hoje ainda é muito difícil, nós distinguirmos quando um governo assume se as suas posições são de vanguarda ou se são conservadoras. Os ganhos dos setores conhecidos como sendo representativos do capital, eles acabaram sendo definidos e defendidos por sindicatos e partidos que se diziam de esquerda. Então, chegou o momento de nós, no PMDB, voltarmos a falar de definição ideológica, de política de forma clara, de reposicionamento diante da sociedade. E isto obrigava a criação de formação política. Um novo momento de formação política.


Como foram criados os cursos?


Nós iniciamos com o que deveria ser um Curso Básico de Formação Política. Buscamos, através de parcerias com professores dos Institutos de Ciência Política da Universidade Federal de Brasília (UnB) e da Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Sul, a montagem do primeiro Curso Básico de Formação Política, e depois um Curso Preparatório para Candidatos. Na sequência, buscamos a parceria do IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal) para realizar o Curso de Gestor Público Municipal.


E, por último, uma parceria com professores da UFRGS e de outras universidades, mas sob a coordenação de um mestre doutor do Instituto de Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, para o nosso Curso para Formação de Agentes de Cidadania Comunitária. O que nós queremos com isso é voltar a ter, no PMDB, uma clara definição ideológica.


Qual é a avaliação que o senhor faz, hoje?


O programa teve aceitação acima do esperado. Está implantado em 27 estados da Federação. Temos turmas que já foram certificadas em todos os estados e no Distrito Federal. E é um processo crescente. Hoje, já superamos os 200 mil alunos e agora, com os nossos preparativos para as eleições municipais, seguramente teremos condições de multiplicar esse número.


É um programa que começou com a expectativa de andar a passos largos, mas não de correr na velocidade que está correndo. Para nós é uma agradabilíssima surpresa, ele ter tal aceitação, inclusive com estudantes universitários. Eu tenho participado, em vários estados, de formatura de turmas que são compostas exclusivamente por alunos de nível universitário. Isso, sem dúvida, é o coroamento da pretensão que o PMDB e a FUG tinha de preparar quadros para uma nova realidade política nacional.


Para o cidadão e político Eliseu Padilha, como é ver a concretização de um projeto que promove o conhecimento?


A grande deficiência do Brasil, hoje, no contexto das nações, é a pouca formação média de sua população. Nós estamos perdendo posições em todos os setores. Nos produtos manufaturados, neste ano de 2010, o saldo negativo de nossa balança vai superar 50 bilhões de reais. Ele cresce e isso significa perda de emprego, exportação de mão de obra, estamos na verdade empregando gente fora do Brasil para produzir aquilo que consumimos aqui dentro. E tudo isso passa pelo conhecimento.


No caso da produção de mercadorias, o conhecimento específico para a produção Mas, no caso político, nós também necessitamos de conhecimento para suprir as deficiências que nós estamos constatando nos nossos processos político e administrativo. Só o conhecimento vai resolver as mazelas da vida pública nacional. Nós temos é que aprofundar o conhecimento da política, o comprometimento dos políticos com o conhecimento e a partir do conhecimento, seja ele com que viés venha a acontecer, é o conhecimento que vai dar maturidade à vida pública nacional e condições de fazermos com que a política e os políticos voltem a ser respeitados por toda a sociedade.


Fonte: (FUG/PMDB)
01/12/2010






TAGS: Educação  

Youtube Facebook Twitter Flickr Picasa Blog - Dep. Eliseu Padilha Blog - Poucos Fazem Tanto Blog - Imagens Blog - Ministro Eliseu Padilha