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Eliseu Padilha lança o curso de Formação de Cidadania Comunitária

Quarta-feira, 24 de março de 2010  

Presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha
Presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha
Brasília - O presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha, lançou nesta quarta-feira (26/03/2010) o novo curso de Ensino a Distância intitulado Formação de Agentes de Cidadania Comunitária.


De acordo com Padilha, o programa voltado para cidadania deverá preparar a comunidade para atuar ativamente no processo político-administrativo dos municípios.


Para o presidente da FUG, de todas as iniciativas de ensino formuladas pela Fundação esta é a que mais sintetiza a ideia de aproximação com a população. “Falta cidadania comunitária, falta saber o que fazer ou como ajudar. Esse curso tem por objetivo de corrigir essa falha comum a quase todos os estados”, destacou.


Em sua explanação, Padilha compartilhou com os presentes sua experiência como administrador municipal da cidade de Tramandaí, no litoral do Rio Grande do Sul. “Quando fui prefeito fiz questão de estimular a ação do Conselho Municipal, que teve a sua origem nas associações comunitárias. Em 1989, municipalizei a saúde. Queria construir um posto de saúde no Centro. O conselho optou por três ambulatórios, me curvei aos apelos da comunidade. Saí com 97% de aprovação popular”, lembrou.


Padilha esclareceu que a Constituição de 1988 garante a descentralização política e administrativa. “Essa descentralização não funcionada porque o nível de cidadania não está à altura da que foi prevista pela Carta Magna. Esses conselhos são muito importantes social e politicamente. O cidadão efetivo é aquele que participa. O Estado é imaterial, ele só se torna realidade por meio da vontade e da contribuição do cidadão”, disse.


Na avaliação do presidente, depois que o cidadão se integra ao processo político-administrativo pode cobrar ações de educação, trabalho, previdência social, saúde, alguns das principais deficiências da atualidade. “Nosso desejo é qualificar cidadãos que desejem ser úteis às suas comunidades. O cidadão no pleno exercício da cidadania que se coloca a serviço da sociedade. O cidadão precisa estar preparado.


A instituição sobe à medida que a cidadania sobe, quando as comunidades aprendem a reagir e cobrar”, defendeu. Para Padilha, a população precisa reassumir suas posições nas decisões da comunidade e isso deve ser feito de modo qualificado. Padilha explicou aos coordenadores o conteúdo programático de cada aula do novo curso, que inclui noções dos poderes econômico e político.


Além disso, o curso deverá abordar regras do Poder Democrático, que irá apresentar aos alunos aqueles que participam das decisões, como e o que decidir e o poder de influência das minorias e das maiorias. “É fundalmental que a população entenda as dimensões da cidadania, o valor da democracia participativa, os obstáculos da democratização plena no Brasil. Até mesmo a descentralização do Estado moderno, que hoje é um dos maiores dilemas, é um dos pontos que os alunos precisam e certamente, aprenderão neste curso”, afirmou.


Os fundamentos da ordem social no Brasil também serão abordados no curso no qual os alunos poderão debater a complexidade de áreas como saúde, assistência social, meio ambiente, política urbana, criança e adolescência, políticas para idosos e portadores de necessidades especiais e a ampliação do acesso à Justiça. “Todas são questões que devem ocupar as atividades dos Conselhos Municipais. A realidade local é que vai determinar a inclusão de temas a serem discutidos pelos Conselhos Municipais”, completou.






TAGS: Formação de Agentes   Mediadores  

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