| Eliseu Padilha quer que todos os estudantes tenham um computador com internet |
| Terça-feira, 18 de maio de 2010
|
|
|
|
 |
 |
| Eliseu Padilha “Estamos propondo em nosso PL o uso mínimo de 50% dos recursos do Fust, que arrecada cerca de um bilhão de reais por ano” |
Brasília – O deputado Eliseu Padilha (RS) apresentou hoje (18) à Câmara Federal, o Projeto de Lei 7333/2010, para garantir a todos os estudantes brasileiros de estabelecimentos públicos de ensino fundamental, médio e superior, o acesso a computadores portáteis.
“O acesso a um computador conectado à Internet é ferramenta útil para desenvolver algumas das competências mais importantes para o cidadão e trabalhador do século XXI: capacidade de aprender autonomamente, bem como de analisar criticamente informações e sistematizá-las para gerar conhecimento”, afirmou Padilha.
No projeto, o deputado esclarece que a distribuição dos computadores portáteis será feita de forma progressiva, a partir do ensino fundamental, com atendimento à etapa subseqüente somente quando estiver universalizada a anterior. “Entendemos ser necessária uma providência mais imediata e eficaz para que todos os estudantes brasileiros, tanto do ensino fundamental e médio, quanto do nível superior, possam olhar pelas janelas do mundo”, ressaltou.
Recursos – No PL, o deputado Eliseu Padilha aponta que os recursos para aquisição dos computadores virão do Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust), que disponibilizará, para este fim, 50% do total arrecadado. Também, estabelece que os estudantes que possuírem melhores níveis de renda poderão arcar com pagamento de parte do custo de aquisição. “Estamos propondo em nosso PL o uso mínimo de 50% dos recursos do Fust, que arrecada cerca de um bilhão de reais por ano”, acrescentou.
Com este benefício, Padilha acredita que 45 milhões de estudantes brasileiros da rede pública terão acesso ao computador. “A falta de acesso as novas tecnologias, no entanto, limita o potencial de transformação das relações e dos processos evolucionistas no âmbito da escola”, concluiu. |
