A Fundação Ulysses Guimarães (FUG) lançou oficialmente nesta terça-feira, 20, o Curso de Formação Política pelo método de Educação à Distância (EAD) para todo o País. A iniciativa surgiu no PMDB gaúcho, que já está formando sua primeira turma de alunos.


O encontro reuniu cerca de 140 representantes de todos estados brasileiros no Bay Park, em Brasília (DF). Durante a cerimônia de abertura, ficou claro o clima de motivação que contagiou os participantes. Esse é um dado importante, porque os cursos serão levados às principais cidades brasileiras a partir de janeiro de 2008 e os participantes desse encontro serão os multiplicadores dessa estratégia.


O presidente da FUG, deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), ressaltou o início de uma nova etapa das ações da fundação e do PMDB.


Somos eternos aprendizes e a política é o instrumento que possuímos para fazer a diferença, disse ele, ao apontar a necessidade de conhecimento teórico e de planejamento para a ação partidária. Vários parlamentares e o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), participaram do encontro. Houve consenso de que o partido necessita reencontrar o contato com a sociedade e construir um programa que reflita ideologicamente as necessidades reais da população.


Apesar de sermos o maior partido político do país, perdemos o contato com a sociedade, não temos uma ideologia a nos congregar , diagnosticou Temer. O presidente do PMDB disse que a iniciativa de promover a formação política faz o PMDB voltar a pensar no plano nacional, ao invés das ações puramente locais.


Queremos repetir o mesmo número registrado nas últimas eleições mas desta vez com a mesma ideologia, para que em 2010 possamos ter um candidato à presidência da república, anunciou ele. O deputado estadual Alceu Moreira (PMDB-RS) endossou os discursos dos deputados Padilha e Temer. Ele salientou que, quando lançaram o programa no Rio Grande do Sul, não esperavam tamanho sucesso junto às bases .


Pensamos em atingir três mil militantes, mas já chegamos a 15 mil, afirmou. Cada um pensa de uma forma, e o que queremos criar pelo EAD é a busca da identidade perdida, ao incluir o cidadão na nossa proposta política, explicou Moreira.