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Reeleição: Padilha anuncia caça aos votos dos senadores

Terça-feira, 18 de fevereiro de 1997  

Deputado Federal Eliseu Padilha
Líderes do PMDB começaram a contatar deputados para a aprovação da emenda, em segundo turno, na próxima semana

Câmara já iniciou as articulações para a votação do segundo turno da emenda da reeleição. A bancada do PMDB esteve reunida ontem à tarde na residência do presidente da Câmara, Michel Temer (SP), discutindo o trabalho que será realizado a partir de agora na caça aos votos para a aprovação da emenda.

As lideranças começaram a investir no corpo-a-corpo, buscando os votos das bancadas do Congresso. O vice-líder do PMDB na Câmara, deputado Eliseu Padilha (RS), passou o resto do dia de ontem contatando senadores. A bancada de Goiás já garantiu seu apoio. Agora, vamos partir para as outras, assegurou Padilha.

Os líderes pretendem que a emenda seja votada, no máximo, até a quarta-feira da semana que vem, e esperam até lá já ter obtido os números suficientes para a aprovação.

O vice-líder peemedebista ressaltou o trabalho excelente desenvolvido pela bancada do Rio Grande do Sul nas questões mais importantes do governo, principalmente na votação da reeleição.

Por este motivo, o parlamentar acredita que os Ministérios da Justiça e Transportes, atualmente ocupados pelos gaúchos Nelson Jobim e Alcides Saldanha, ambos do PMDB, deverão permanecer no Estado. Não vejo a necessidade de uma transferência imediata. Tanto o Jobim, que ainda pode mudar de ideia e ficar no ministério, quanto o Alcides Saldanha, possuem todas as qualificações e legitimidade para ficarem onde estão, analisou Padilha. Segundo ele, os dois ministros estão realizando trabalhos impecáveis e consolidaram suas posições dentro dos cargos que ocupam.

Quanto à possibilidade de seu nome estar disputando um lugar nos ministérios, Eliseu Padilha deixa claro que não há nenhuma articulação a esse respeito. Me sinto lisonjeado em o governador Antônio Britto citar meu nome como ministeriável, mas acredito que a questão dos nomes é secundária neste caso, frisou o deputado, lembrando que a escolha dos nomes passa primeiro pela escolha pessoal do presidente Fernando Henrique Cardoso e, depois, por uma articulação da bancada e dos governadores.

Para o deputado, qualquer nome do Estado será bem aceito para ocupar os cargos, pois entende que a bancada gaúcha está recheada de bons nomes. Como exemplo, cita Odacir Klein, Germano Rigotto e o secretário de Estado Nelson Proença. Ele faz questão de ressaltar, no entanto, que o mais importante é que o Rio Grande do Sul possa permanecer em posições estratégicas no governo federal, para continuar buscando melhorias para o Estado. Pretensão de entrar num ministério, todos têm. Mas não adianta ficar antecipando as coisas nem cogitando nomes. Até porque não somos nós quem decidimos.

O deputado disse ainda que a proposta de acabar com o segundo turno das eleições para governadores e prefeitos ainda está muito verde para ser analisada. Ele entende que é preciso uma discussão mais aprofundada sobre o assunto, para depois colocá-lo em votação. Apesar de ainda não ter uma posição firmada a esse respeito, Eliseu Padilha pensa que não se pode mudar a Constituição sem antes verificar o que pensa opinião pública. Hoje, sou a favor de manter tudo como está. Na medida em que o debate evoluir, talvez possa mudar de opinião.


Fonte: Jornal do Comércio de 18/02/1997






TAGS: Congresso  

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