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Ministro dos Transportes <<voltar
Velocidade é limitada nas Sete Curvas

Quarta-feira, 11 de abril de 2001  

Ministro Eliseu Padilha
O trecho mais perigoso da BR-060, rodovia que liga Brasília a Goiânia, é agora controlado por sensores de velocidade. O sistema, que vai punir com multa motoristas que passarem pelas Sete Curvas acima dos 60 quilômetros por hora, foi inaugurado ontem (11/04/2001). Ao todo, são oito redutores.

Mais segurança nas Sete Curvas Trecho da BR-060, que liga Brasília a Goiânia, agora é controlado por sensores de velocidade. Lúcia Leal Em uma cerimônia simples e rápida, o diretor-geral do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), Jaime Pacheco, inaugurou ontem, oficialmente, o complexo de redutores que fará o controle da velocidade nas Sete Curvas, considerado o trecho mais perigoso da BR-060, que liga Brasília a Goiânia.

A partir de agora, os motoristas terão de obedecer à velocidade máxima de 60 quilômetros por hora nos oito quilômetros de extensão que compreendem o intervalo e, caso contrário, sofrerão as conseqüências da infração no bolso.

A multa por excesso de velocidade, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, é no mínimo de 180 Ufirs (R$ 190,80), que pode ser multiplicada por três ou cinco, dependendo da velocidade excedida e da permitida na via. Ao todo, foram instalados oito redutores, sendo cinco no sentido Brasília-Goiânia e três no sentido inverso. Dois deles possuem display que mostra a velocidade do veículo.

Propositadamente, um deles foi afixado exatamente no início do trecho de quem vai para a capital goiana, após a divisa DF/GO, em frente ao posto policial, com o objetivo de despertar o motorista para o perigo dos próximos quilômetros. Do outro lado da pista, o redutor encerra a fiscalização no trecho. Nesta altura, a velocidade máxima permitida é de 40 quilômetros por hora. De acordo com o diretor-geral do DNER, o local foi escolhido porque fica em um declive, o que colaborava para os veículos alcançarem alta velocidade.

Além disso, concentra uma pequena comunidade, que usa as duas pistas para fazer travessia e ter acesso a escola, restaurante, mercado, entre outros estabelecimentos próximos. Antes muitas pessoas, inclusive crianças, corriam risco de vida, porque os carros passavam aqui a uma velocidade média de 150 quilômetros por hora, explicou Pacheco. Os outros seis redutores ao longo do trecho, com velocidade máxima de 60 quilômetros por hora, são do tipo bandeira, que ficam suspensos à beira da estrada. Apesar da diferença física, o sistema de controle da velocidade é o mesmo.

Ou seja, o veículo que exceder será devidamente fotografado e a multa emitida pelo DNER. A escolha por esse tipo de redutor, segundo o diretor-geral, é apenas por uma questão de segurança. As bandeiras são mais difíceis de serem danificadas, apesar de os que têm display serem blindados. Os oito equipamentos foram instalados atendendo a uma determinação do ministro dos Transportes, Eliseu Padilha.

O objetivo da iniciativa é reduzir e até mesmo eliminar o elevado número de acidentes com mortes e feridos no local das Sete Curvas. As estatísticas do DNER apontam um total de 66 acidentes com vítimas ocorridos no trecho em 99. No ano passado, este número subiu para 78. No total de 144 acidentes, sete pessoas morreram, 33 sofreram ferimentos graves e 104 tiveram escoriações pelo corpo. Somente três conseguiram sair ilesas.

Durante a cerimônia, acompanhada ainda pelo secretário de Infra-estrutura de Goiás, Carlos Maranhão, e do chefe do distrito do DNER-GO, José Olímpio, o secretário de Transportes do DF, Karin Nabut, disse que toda e qualquer iniciativa que venha a contribuir para a preservação das vidas das pessoas que trafegam pelo local diariamente são bem-vindas, como a duplicação do trecho e agora, com a instalação dos redutores. Com relação a sua sugestão, de estudar novo traçado para as Sete Curvas, aproveitando a evolução da tecnologia, o diretor-geral do DNER afirmou que o órgão está estudando essa possibilidade.


Fonte: transportes.gov






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