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O ministro dos Transportes, Eliseu Padilha, aposta no esvaziamento da greve dos caminhoneiros

Quarta-feira, 30 de novembro de -0001  

Governo investe no esvaziamento da greve dos caminhoneiros para comprovar o movimento. Quatro ministros e sete representantes dos grevistas se reuniram para discutir a proposta oficial à categoria. Padilha aposta no fim da greve Ministro acredita que caminhoneiros vão aceitar as propostas do governo, mas Botelho insiste na paralização.

Paulo Silva Pinto da equipe do Correio

O ministro dos Transportes, Eliseu Padilha, aposta no esvaziamento da greve dos caminhoneiros com estratégia “dividir para governar”.


Ele reuniu-se ontem em seu gabinete com sete representantes de caminhoneiros e mais quatro ministros: José Gregori, da Justiça; Francisco Dornelles, do Trabalho; Waldeck Ornelas, da Previdência; e Aloysio Nunes Ferreira, secretário-geral da Presidência da República. A principal liderança, Nélio Botelho, do movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), recusou-se a participar do encontro. Três representantes de caminhoneiros favoráveis à manutenção da greve foram barrados. “ Nos disseram que não havia lugar na sala”, disse Daniel Caldeira, presidente da Central Sindical dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários. “Mas ontem havíamos sido convidados por telefone por uma pessoa que se disse do ministério”, afirmou.

A assessoria de Padilha não informou o porquê de eles terem sido impedidos de entrar. Os representantes de caminhoneiros que participam do encontro afirmaram apoiar a suspensão da greve diante as propostas do governo. A principal é o vale-pedágio, que terá de ser comprado pelo dono da carga a ser transportada. Do bolso do caminhoneiro sairá apenas 1% do valor do frete para pagar o vale-pedágio. “Hoje, o pedágio chega a representar mais de 10% da despesa com o transporte”, afirma Josó Fonseca Lopes, da Federação Interestadual dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas (Fenatrens), que diz representar 18% dos caminhoneiros do país.

Até a instituição do vale-pedágio, no dia 11 de maio, os motoristas ficarão livres de qualquer desembolso nos 856km de estradas federais que têm pedágio. A isenção custará R$ 4 milhões e, segundo o governo, não sairá dos cofres públicos, será negociada com as empresas que administram as rodovias. Enquanto Padilha comemora adesão às suas propostas, Botelho afirma que o enfrentamento continua. Segundo ele, o desconto do vale-pedágio não se limitará a 1% de remuneração do caminhoneiro. O preço do frete é livre, não pode ser controlado. Em vez disso, ele defende o preço máximo do pedágio de R$ 1 por eixo. Fonseca, da Fenatrens, apresentou-se como vice-presidente da (MUBC). Mas Botelho afirma que Fonseca não representa a instituição.

As exigências dos caminhoneiros - Mudanças no Código de Trânsito: caminhoneiros passariam a ter a carteira de habilitação suspensa ao completar 30 pontos de infrações, em vez dos 20 pontos atuais.

- Tarifa de pedágio de R$ 1 por eixo em todas as rodovias do país - Passagem dos caminhões pela carga total e não pela carga em cada eixo
- Punição aos policiais rodoviários e fiscais corruptos
- Recuperação das rodovias
- Direito irrestrito de tráfego de caminhões em todas as rodovias
- Criação de uma tabela de preço do frete - Regulamentação da jornada de trabalho dos caminhoneiros
- Aposentadoria especial aos 25 anos de serviço
- Controle sobre os desmanches de caminhões
- Isenção de IPI e ICMS na compra de caminhões novos para a renovação da frota Oferta do governo
- Circulação de caminhões pelas estradas federais sem pagamento de pedágio entre hoje e o dia 11
- Criação do vale-pedágio, que entra em operação a partir do dia 11.

O dono da carga deve fornecer o vale-pedágio e pode reduzir apenas 1% do valor do frete - Criação de uma tabela referencial de frete, que será publicada no Diário Oficial da União a cada 90 dias - Tolerância de 5% no peso máximo da carga apresentada na nota fiscal - Restrição do desmanche de caminhões e concessionárias e empresas credenciadas pelas montadoras - Criação de um grupo de trabalho para definir as regras da jornada de trabalho do caminhoneiro






TAGS: Caminhoneiros   Frota Caminhões   Pedágios   Projetos   Vale-Pedágio  

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