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Ministro dos Transportes <<voltar
Navegação interna gaúcha ganhará mais importância

Terça-feira, 13 de junho de 2000  

A possibilidade do porto de Rio Grande receber navios tornará quase obrigatórios novos incentivos à navegação interna no Estado. Afora o projeto do governo do gaúcho em oferecer 17 pés na hidrovia entre Rio Grande e Porto Alegre, o alfandegamento do porto de Estrela é o ponto fundamental para que o modal aproveite a capacidade de Rio Grande. Só da região fumageira saem algo em torno dos 20 mil contêineres ao ano com destinos internacionais.

Com o porto de Estrela alfandegado, toda essa carga poderia ser transferida até Rio Grande pela hidrovia, aliviando as estradas rodoviárias. “Recentemente, em Caxias do Sul, conversando com um grande exportador da indústria metal-mecânica, chamei-lhe a atenção sobre a possibilidade de usar o porto de Estrela para transferir seus produtos até o porto de Rio Grande, o que ele ainda não havia pensado. E o alfandegamento daquele porto está próximo”, garantiu o ministro.

As trocas, por hidrovias, de mercadorias brasileiras e uruguaias serão facilitadas com a dragagem de 18 quilômetros na saída do canal de São Gonçalo, dentro da lagoa Mirim, um gargalo que está impedindo a navegação de embarcações maiores por aquele local. “Aquela dragagem deveria ser feita pelo governo gaúcho. Estamos, no entanto, acertando parceria pela qual o Governo Federal participará da obra. Com a dragagem desse trecho ficará livre a navegação pela lagoa Mirim e as mercadorias brasileiras poderão entrar em território uruguaio pelo rio Cebolatti”.

“Em recente encontro com empresários uruguaios da região fiquei sabendo que, só de madeira, existem 600 mil toneladas/ano, que podem chegar ao Brasil utilizando a navegação interna. Além disso, existem todas as mercadorias brasileiras que podem chegar ao Uruguai com economia de frete, segurança e desafogando estradas rodoviárias.”

Eliseu Padilha lembrou ainda que o Rio Grande, assim como os portos do Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará, que também deverão ter 60 pés de calado, poderão se transformar em portos concentradores de carga, abastecendo suas regiões, incentivando, assim a navegação por cabotagem. “Temos um litoral de 8 mil quilômetros e numa faixa de 600 quilômetros, a partir do litoral para dentro do país, está concentrada 80% da população brasileira e 80% do PIB nacional. Temos uma estrada natural que liga toda essa concentração. A navegação de cabotagem precisa ser descoberta pela produção brasileira. Com calado de 60 pés, esses portos devem concentrar essas cargas, onde seria apanhadas pelos grandes navios para suas viagens até seus países de destinos”, disse o ministro dos Transportes.

Fonte: Gazeta Mercantil – RS Pág. 03
13/06/2000 -






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