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Ministro dos Transportes <<voltar
O Porto do Mercosul

Quarta-feira, 14 de junho de 2000  

Molhes de Rio Grande - Ministro Eliseu Padilha
O processo de integração no âmbito do Mercado Comum do Sul não pode limitar-se à moldura jurídica dos tratados, das atas e dos protocolos. Precisa ser consolidado mediante empreendimentos de interesse comum dos países membros do bloco regional.

Não é outro o significado do anúncio feito na segunda-feira em Porto Alegre pelo ministro dos Transportes. Segundo o senhor Eliseu Padilha, o governo federal investirá R$ 215 milhões no prolongamento dos molhes do porto de Rio Grande e aplicará ainda outros R$ 180 milhões na dragagem do canal de acesso, aumentando o calado de 12 metros para 18 metros.

Acrescentou ele que o edital de licitação está sendo publicado pelo Diário Oficial da União, o que teoricamente permitiria o início das obras em quatro meses.

Estamos diante de iniciativa da maior relevância para a economia rio-grandense. Aquele complexo não detém apenas uma localização geográfica privilegiada. Tem igualmente a caracterizá-lo a facilidade de acesso pelos três modais de locomoção de cargas, o rodoviário, o ferroviário e o hidroviário. Há muito chamado de Porto do Mercosul, passa a adquirir condições efetivas de se tornar o grande terminal da união aduaneira à medida que se concretizarem as melhorias.

Hoje os únicos portos capazes de permitir o ingresso de navios de última geração, do tipo cape size, capazes de deslocar de 180 mil a 200 mil toneladas, são os de Sepetiba (RJ) e de Bahía Blanca, na Argentina, pois a capacidade de Rio Grande não ultrapassa as 80 mil toneladas.

Com investimentos, aquele porto se colocará na primeira linha dos maiores terminais do continente, à frente dos de Buenos Aires e Montevidéu, e criará condições efetivas para que as exportações gaúchas passem dos atuais US$ 6 bilhões para algo ao redor dos US$ 7 bilhões anuais.

O mesmo avanço na área de infraestrutura abrirá o caminho para a ampliação da produtividade em suas operações, proporcionando, em consequência, ponderável redução de custos. E nem será preciso referir a renovada importância que assumirá o porto para a metade sul do Estado. Resta esperar agora que o cronograma das obras seja cumprido sem delongas.

Os recursos já foram liberados para execução orçamentária. O ministro do desenvolvimento relacionou recentemente o empreendimento entre os prioritários de sua pasta e o projeto consta do Plano Plurianual em exame final no Congresso. Ainda assim será indispensável a mobilização do governo gaúcho e da bancada federal, para que as verbas não sejam objeto de cortes, como tão frequentemente ocorre.

Zero Hora pag. 16

14/06/2000






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