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Ministro Chefe da Casa Civil <<voltar
Renegociação de dívidas do Rio Grande do Sul

Sexta-feira, 20 de janeiro de 2017  

Renegociação de dívidas do RS
Créditos: Galileu Oldenburg
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, se reuniu nesta sexta-feira, 20, no Palácio do Governo do Rio Grande do Sul (RS) com o governador do estado, Ivo Sartori. No encontro foi estabelecido o início de tratativas de técnicos do Governo Federal com o estado para o ajustamento de dívidas do RS.

Antes de falar aos jornalistas presentes, o governador Sartori se dirigiu à família de Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que faleceu ontem vítima de acidente aéreo: “Teori foi de muita importância para a vida jurídica e acadêmica do estado. Me solidarizo com a família pela sua vida, simplicidade, humildade, correção de atitudes e pela inteligência que ele possuía e pela qual é reconhecido no mundo acadêmico”, disse Sartori.

O ministro Padilha juntou-se ao governador em homenagens ao ex-ministro do STF. “Minhas primeiras palavras têm que ser de condolência à família do gaúcho por opção Teori Zavascki. O ministro fez aqui no estado sua história de vida jurídica, desde a faculdade até o momento em que foi para o Superior Tribunal de Justiça e depois para o Supremo Tribunal Federal. Foi um cidadão do coração do tamanho dele mesmo, um jurista reconhecido internacionalmente – alguém que causa uma perda muito grande para todo o Brasil e especialmente para nós, gaúchos”.

Renegociação de dívidas do estado
A primeira reunião técnica entre o Ministério da Fazenda e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul será na terça-feira, às 15h30. O governador Sartori agradeceu o empenho pessoal do ministro Eliseu Padilha para ajudar o estado a superar suas dificuldades. Para o ministro Padilha, “tão pronto seja firmado o acordo do Rio de Janeiro, o RS ocupará toda a atenção dos técnicos do Governo Federal”.

Segundo o ministro, cada estado tem suas peculiaridades. “O estado do Rio de Janeiro, por exemplo, ainda precisa de autorização legislativa para superar algumas condições. E essa etapa já foi realizada pelos governo Sartori e pela Assembleia Legislativa. O estado tem que mostrar como vai ajustar suas contas para se manter no nível de endividamento previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmou Padilha.

Lava jato
Questionado pelos jornalistas, o ministro Padilha reconheceu que o falecimento de Teori Zavascki pode atrasar as homologações de delações. De acordo com ele, “o Presidente Michel Temer vai indicar com a maior brevidade possível um novo ministro. Mas o andamento da Lava Jato independe de um novo ministro. A ministra Carmen Lúcia tem o regimento do STF à mão e o colocará acima de qualquer questão, para que a agenda do judiciário seja retomada com a maior brevidade possível”.

Eliseu Padilha reiterou a coexistência dos poderes: “O poder executivo tem que governar. A operação Lava Jato, o poder judiciário, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal têm que fazê-la andar com a maior brevidade possível. Nós temos 12 milhões de trabalhadores desempregados, nós vimos que a inflação tem caído mais do que o esperado e que os juros têm caído mais do que o esperado. O governo tem que aproveitar a grande sustentação parlamentar (88% de apoio) pra fazer as grandes reformas que o Brasil precisa. Temos a reforma trabalhista, que já está no Congresso Nacional; a reforma política andando; e a Proposta de Emenda Constitucional da previdência, que queremos aprovar no primeiro semestre. Então nós temos muito a fazer. A agenda do poder executivo é a agenda de governar, e a agenda da Lava Jato é a agenda de fazê-la andar com a maior brevidade possível”, concluiu.

Segurança
Sartori voltou a agradecer Padilha pela presença constante junto às demandas do estado do RS. “Conversamos em setembro sobre segurança e agora quero agradecer, pois tudo o que precisávamos e verbalizamos foi cumprido. A ampliação do Plano Nacional de Segurança interessa a todos nós e ao País. É preciso fazer também a prevenção. Acreditamos que o ajuste social, o envolvimento das secretarias de saúde, de educação e de todos os outros organismos sociais são o que melhor prepara o território para se ter segurança”, disse o governador.

Clique aqui para ouvir a entrevista concedida pelo governador do estado do RS, Ivo Sartori, e pelo ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha.

Fonte: Ascom/ Casa Civil






TAGS: Rio Grande do Sul   renegociação de dívidas do RS   José Ivo Sartori  

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