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Ministro dos Transportes <<voltar
Eliseu Padilha: “o Porto de Rio Grande está sendo preparado para ser o Porto do Mercosul”

Quinta-feira, 22 de junho de 2000  

Ministro Padilha
No dia 7 de junho, às 9h15min, o ministro dos Transportes Eliseu Padilha concedeu esta entrevista, por telefone, à Rádio Cerro Azul AM e Rádio Shamballa FM. Pela importância dos temas comentados, publicamos a entrevista nesta edição. A seguir o teor da entrevista:

JOÃO PIO FLACH – Antes de mais nada. Sr. Ministro, eu quero agradecer a gentileza de Vossa Excelência de nos conceder essa entrevista para a Rádio Serro Azul e Rádio Shamballa, de Cerro Largo. Vamos falar, antes das estradas de rodagem, o que Sua Excelência Sr. Ministro poderia nos falar a respeito de um outro meio de transporte, digamos a remodelação do Porto de Rio Grande desde os seus molhes. São 4Km de molhes de cada lado, as melhorias do porto em si, quais os navios, depois desta reforma, poderão atracar no porto de Rio Grande, navios de alto calado e assim por diante e se Vossa Excelência tem esperança que também o número de empregos seja aumentado assim. O que Vossa Excelência tem a nos dizer?

ELISEU PADILHA – É com alegria que eu estou falando para a região. Que região? A região que recebe uma das obras importantíssimas no estado, que é a construção da BR-392, estrada que está concluída chegando as barrancas do rio Uruguai, saindo desde o porto de Rio Grande, talvez por isso a pregunta do Dr. Pio. Mas duas palavras com relação BR-392: uma estrada que corta o estado no sentido perpendicular ao mar, sai do porto de Rio Grande e chega até Porto Xavier e com isso nós temos a ligação do porto que é a saída para o mundo, com a ligação com a Argentina, que é a nossa saída com o Mercosul, numa das principais saídas com o Mercosul, onde nós temos o comércio altamente intensificado e agora com estrada pavimentada a tendência é aumentar o comércio. Uma obra que consumiu R$ 26 milhões, 56.2Km, 300 empregos diretos na região, durante 30 meses. Uma obra que beneficia toda a região, eu colocaria toda a região das missões, mas beneficia o Rio Grande do Sul por esta relação que estabelece.

Com relação, objetivamente ao porto de Rio Grande, convido os ouvintes a passar neste trecho entre Cerro Largo e Porto Xavier, para ver a manobra que se fez, como é que se gastou estes R$ 26 milhões, por parte do governo federal. Mas no porto de Rio Grande o presidente Fernando Henrique resolveu refazer o Porto de Rio Grande, nós investimos lá em 97, 98 e 99 R$ 150 milhões. Recuperamos os molhes do porto. O que são os molhes? São aquelas montanhas de pedra que se estabelece como uma linha e protege a entrada do navio contra as ondas e também garante uma profundidade de navegação, o chamado calado, ou então, profundidade no canal de navegação; haviam 14 rupturas nesses molhes, no molhe leste, aquele que recebe o primeiro impacto da onda, e já estava comprometendo a navegação do porto. 1995 e 96 aí começaram as obras, em 97 intensificamos, em 98 praticamente concluiu, começo de 99 concluiu, R$ 150 milhões para molhes novos.

Esses molhes foram construídos entre 1910, 1917, eles ficaram, portanto, 80 anos sofrendo impactos do mar, sem obras novas. Mas não contente com isso levei ao presidente a sugestão de converter o Porto de Rio Grande ao Porto do Mercosul, o que precisaria, aprofundar o canal, ou seja, maior profundidade. Hoje nós temos lá cerca de 14 metros no canal, lá no porto 12, 13, 14, o que nós queremos, a proposta que levei e o presidente topou, converter o Porto de Rio Grande no Porto do Mercosul em razão do calado, 60 pés de profundidade, 18 metros isso é o que tem de mais profundo como necessidade de navegação no mundo, não precisa mais de 18 metros para os maiores navios que hoje nós temos no mundo, especialmente para os transportadores de minérios.

O presidente topou, incluímos no Programa Avança Brasil, é esse o programa prioritário de obras. Lançamos a licitação e estamos prestes a iniciar a obra agora, de lançar o edital de obra agora, e vamos por isso converter o Porto do Mercosul, porque, vai ter 18 metro de profundidade no canal. Lá em Buenos Aires, que é nosso competidor, tem 10 metros de profundidade no canal, 33 pés ou 10 metros de profundidade no canal, de 10 para 18 nós temos quase o dobro. Efeito disso, já esteve aqui comigo o presidente de uma companhia de navegação de transporte internacional, hoje sediada em Buenos Aires e que transporta minérios no Rio Paraguai e no Rio da Prata, na Bacia do Prata. Ele transporta com barcaças até Buenos Aires e de lá sai com pequenos navios.

Fonte: Folha da Produção / Cerro Largo-RS 22/06/2000






TAGS: Rio Grande   Porto do Rio Grande   Obras   Mercosul   Investimento  

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