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Ministro da Secretaria de Aviação Civil <<voltar
Aviação Civil intensifica ações para o setor a 500 dias das Paraolimpíadas

Segunda-feira, 27 de abril de 2015  

Créditos: Elio Sales/SAC
Eventos simulados, adequações nos aeroportos do Rio de Janeiro e das cidades-sede do futebol para a recepção aos atletas e adoção de procedimentos que facilitem o atendimento aos Passageiros com Necessidade de Atendimento Especial (PNAEs) durante os Jogos Paraolímpicos Rio 2016. Esses são alguns dos desafios que a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República vem encarando em relação à competição que deve trazer cerca de 450 mil turistas ao Rio de Janeiro, além de aproximadamente 5 mil atletas paraolímpicos, de 178 países.

Nesse sentido, a Secretaria vem desenvolvendo um projeto em conjunto com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) – por meio do subcomitê de acessibilidade vinculado ao Comitê Técnico de Operações Especiais (CTOE), um dos grupos criados no âmbito da Comissão Nacional das Autoridades Aeroportuárias (Conaero) – para apontar aos operadores dos aeroportos as necessidades de adequações ao atendimento das PNAEs. O objetivo é construir um plano de ação das adequações e implementá-lo até os Jogos de 2016.

Entre as ações estão a realização de visitas aos aeroportos envolvidos no planejamento (Brasília, Confins, Manaus, Salvador, Galeão, Santos Dumont, Guarulhos, Congonhas e Viracopos) para averiguar os aspectos de acessibilidade e sugerir que os operadores elaborem um plano de adequação para as não conformidades identificadas; o planejamento de simulados de acessibilidade nos aeroportos para processamento de pessoas com deficiência; além do acompanhamento de treinamentos do pessoal que atuará nos aeroportos sobre os procedimentos relativos à acessibilidade.

SIMULADOS

Os simulados, por exemplo, servirão para avaliar os procedimentos e fluxos das companhias aéreas e de handling – os serviços prestados em terra para apoio às aeronaves, passageiros, carga, bagagem e correio – visando agilizar o embarque e desembarque.

Outras medidas são as operações especiais nos aeroportos envolvidos durante os eventos-teste. Procedimentos como comunicação prévia das companhias aéreas com voos transportando cadeirantes, briefing no Centro de Gerenciamento Aeroportuário e prioridade no uso da ponte de embarque/desembarque ou disponibilização de ambulift – equipamento utilizado para embarcar cadeirantes nos aviões –, estão sendo padronizados. Todas as ações têm o objetivo de minimizar o impacto das operações.

“Dentre as maiores preocupações da SAC estão o trabalho para que o atendimento seja adequado, de acordo com as normas existentes, como a Resolução 280 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Precisamos ter uma unificação dos procedimentos para que o passageiro que desça em qualquer aeroporto vinculado ao nosso planejamento tenha condição de atendimento adequado. Sabemos que o volume e a simultaneidade das chegadas e partidas desse público será acima do que os aeroportos recebem no seu dia a dia. Por isso, os órgãos públicos e operadores aéreos e aeroportuários deverão dispor de uma infraestrutura adequada e processos bem definidos”, afirma Marlon Lustosa, da Secretaria de Aviação Civil e coordenador do Comitê Técnico de Operações Especiais da Conaero.


INFRAESTRUTURA

Os aeroportos do Rio de Janeiro, Santos Dumont e Galeão, possuem infraestrutura para atendimento do dia a dia, como ambulifts e pontes de embarque, mas passam por ampliações e adequações de infraestrutura específica.

“O plano de adequações que está sendo desenvolvido pelos operadores aeroportuários prevê a adequação de todas as áreas dos aeroportos, inclusive das praças de alimentação e dos próprios estabelecimentos, de forma que os PNAEs sejam bem recebidos/atendidos. O Rio Galeão, consórcio que administra o aeroporto, também está estudando junto com o Comitê Organizador dos Jogos a possibilidade de fazer estruturas temporárias, como no caso dos banheiros”, afirma Marlon Lustosa.

Segundo o representante da Secretaria, já existe um tratamento padrão para a recepção desse público específico por parte das companhias aéreas, mas há a necessidade de atendimento especial para grandes fluxos. “Estamos trabalhando para integrar os operadores aéreos e aeroportuários para lidarem com esta demanda. Teremos acesso a um sistema de chegadas e partidas fornecido pelo Comitê Organizador dos Jogos que vai trazer com certa antecedência os dados dos atletas paraolímpicos e os voos nos quais eles estariam chegando, para que a gente possa distribuir essa informação e garantir um planejamento e uma recepção adequada para todos eles”, afirma.

COORDENAÇÃO

O planejamento específico para os Jogos começou em agosto de 2014, logo após a Copa do Mundo. A preocupação em adequar medidas para passageiros com necessidades de atendimento especial existe não somente visando os Jogos Paraolímpicos, mas tem caráter permanente de forma a fornecer um legado para o País.

A Secretaria também publicará o manual de planejamento do setor de aviação civil para os Jogos de 2016 objetivando sua validação durante os eventos-teste. A publicação conterá explicações sobre quais tipos de aeronaves poderão pousar, quando e como elas poderão estacionar nos aeroportos envolvidos com as Paraolimpíadas, regras de utilização do espaço aéreo, fluxo de atendimento aos passageiros e equipamentos, normas aplicáveis, entre outros.

“A partir de agosto estaremos com uma versão do manual pronta para validação durante os eventos-teste de modo a garantir que tudo o que foi planejado será executado com perfeição nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Temos dois eventos-teste que vamos acompanhar prioritariamente: rúgbi em cadeira de rodas e bocha, que a gente precisa de um atendimento especial para os atletas”, explica Marlon Lustosa.


Confira o video do ministro da Aviação Civil sobre as Olimpiadas Rio 2016:







Fonte: Secretaria de Aviação Civil






TAGS: Infraero   Aviação Civil   Aeroportos  

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