Deputado Eliseu Padilha

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Notcias Eliseu Padilha

Jornal O SUL - QUAL DEMOCRACIA?

publicado em 18 de Julho de 2013

Eliseu Padilha - Presidente da Funda??o Ulysses Guimar?es

Prezados Companheiros de luta política!

 

E com prazer que lhes encaminho meu artigo publicado no Jornal O Sul, edição de 18 de julho de 2013, no qual faço análise das razões e pretensões dos Movimentos de de Ruas, com os quais convivemos.

Após a leitura, sua contribuição crítica será muito bem recebida, pois nossa Fundação pretende promover um profundo debate para auxiliar a reconstruir os caminhos que nos levem à legitimação da representação política da Sociedade.

Desde já agradecendo pela atenção e crítica, envio
Forte Abraço.


Eliseu Padilha - Presidente da Fundação Ulysses Guimarães.

A civilização do conhecimento e a globalização digital em que nos encontramos, viabilizam o protagonismo direto do cidadão nas ações estatais rotuladas como de seu interesse, especialmente nas relativas aos serviços públicos. 


Norberto Bobbio, respeitado professor de teoria política e filósofo italiano, em 1986, já propôs, em sua obra O Futuro da Democracia; Uma Defesa das Regras do Jogo, uma reflexão sobre como seria a democracia capaz de assegurar o bem-estar social mediante a conjugação da Liberdade com a Justiça Social. 

Quase três décadas após, agora, os cidadãos do mundo inteiro, especialmente no ocidente, buscam diretamente, com manifestações nas ruas, o protagonismo da definição das ações estatais que correspondam às suas prioridades. Exercitam a liberdade para exigir a justiça social. 

A democracia representativa conjugada com a democracia participativa, legitimadas constitucionalmente, não está correspondendo às aspirações da população. O que se verifica, em muitos países - França, Espanha, Estados Unidos, Thrquia, Egito, Chile, Brasil ... - é que, por meio das mídias sociais, nas quais todos podem interagir entre si, a cidadania está dando passos gigantescos rumo à Democracia Direta, semelhante à vivida na Grécia Antiga. 

Os movimentos que ganham nossas ruas não são conduzidos por líderes, por partidos políticos ou pelo interesse na tomada do poder. Seu combustível é uma causa justa. O que a cidadania digital exige é que o exercício do poder estatal seja norteado pela eficiência - Saúde padrão Fifa ... -, pela ética - Abaixo a corrupção .. - e pela sintonia fina com suas efetivas prioridades - Nenhum político me representa ... 

As manifestações vieram para ficar. Simbolizam um novo estágio da cidadania. A vida em sociedade atingiu novos patamares. As conquistas da cidadania não serão renunciadas. Haverá variação nos temas, mas elas continuarão. 

A civilização do conhecimento e a globalização digital em que nos encontramos, viabilizam o protagonismo direto do cidadão nas ações estatais rotuladas como de seu interesse, especialmente nas relativas aos serviços públicos. 

O desafio é o de ler e interpretar corretamente o sentimento dos manifestantes. A meu ver, Max Weber tinha razão: político não é aquele que vive da política, mas sim aquele que vive para a política. Esta conforme a concepção aristotélica, como ciência (atividade) voltada à promoção da felicidade dos cidadãos. Ai está a condição para a legitimação da representação política: o representante tem que viver para a política. Para a felicidade da pólis.

Eliseu Padilha
Presidente da Fundação Ulysses Guimarães
 
 

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